Muito me assustam os movimentos que hoje em dia estão pipocando, em todo canto - e muito provavelmente financiados por ONGs ou empresas interessadas na promoção dessa prática - e que pregam "o direito das mulheres de praticarem o aborto".
Ora, o que dá a essas mulheres, feministas em sua esmagadora maioria (e, portanto, contra a família) o direito de tirar uma vida em formação, ainda que essa pequena vida esteja abrigada dentro de seus corpos?
Naturalmente, há interesses diversos por trás do incentivo ao aborto: Há organizações internacionais com dois interesses primordiais: 1- Controle populacional; 2 - Dinheiro.
Tanto é verdade, que tais organismos iniciaram sua campanha em 1952, quando seu lobby junto ao governo americano foi intenso, tendo como pretexto a chamada "explosão demográfica". A família Rockfeller foi quem teve destaque nessa campanha, com o seu Population Council [1], através do qual passou a pressionar o governo americano para que tomasse iniciativas a fim de coibir a 'explosão demográfica', principalmente nos assim chamados "países subdesenvolvidos".
A USAID [2] recebeu uma verba fabulosa, em torno de bilhões de dólares para fomentar o controle populacional, incluindo naturalmente, o aborto.
Em 1974, a Fundação Rockfeller e a Fundação Ford passaram a se utilizar de novas táticas de convencimento: A emancipação da mulher, sendo que nesse caso as feministas, tão ciosas de seus "direitos e liberdade", desempenharam com alegria seu papel. O rótulo para o controle populacional vinha agora mais bonitinho e progressista: Direitos sexuais e reprodutivos.
O aborto não é, como muitas mulheres supõem, uma cultura de liberdade sexual ou direito reprodutivo, e elas estão sendo usadas como massa de manobra, sem sequer imaginarem, por entidades com interesses escusos.
Para que se possa entender um pouco mais do que está por trás do crime que é o aborto e de toda a sujeira que se oculta sob o belo rótulo de "direitos das mulheres", basta assistirem os seguintes vídeos, onde a Dra. Renata Gusson explica, no simpósio "O Estado Brasileiro Entre a Vida e a Morte" o que vem a ser tudo isso.
_______________
[1] Juntaram-se a Population Council outras entidades, como a Rockefeller Foundation, a Ford Foundation, o Population Crisis Comitee, a Universidade John Hopkins, o Milbank Memorial Fund, a Mellon Foundation, a Hewlett Foundation.
[2] Agência de Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos.
Fontes Consultadas:
GUSSON, Dra. Renata. Raízes Históricas da Cultura da Morte. [s.l.: s.n.], 2014. Disponível em: [www.youtube.com/watch?v=jqa4ZXu-nJk]. Acesso em: 29 ago. 2015.
GUSSON, Dra. Renata. Seminário de Biopolítica em Curitiba. Curitiba: [s.n.], 2014. Disponível em: [www.youtube.com/watch?v=1M2GkRw0rU8].
LUCAS. Marxismo Cultural: Como o feminismo prejudica a saúde das mulheres. Disponível em: [omarxismocultural.blogspot.com.br/2015/07/como-o-feminismo-prejudica-saude-das.html]. Acesso em: 30 jul. 2015.
MANTOVANI, Dra. Isabella. 3 - Elaboração das Estatísticas de Aborto no Mundo. Brasília: [s.n.], 2014. (Seminário de Gênero, Aborto e Sociedade). Disponível em: [www.youtube.com/watch?v=-DtJQtnB-qc]. Acesso em: 28 jul. 2015.
OLIVEIRA, Aroldo de. Contra a Apologia e Indução ao Aborto - PL 5069/2013. Disponível em: [www.aroldedeoliveira.com.br/projeto-especial/contra-a-apologia-e-inducao-ao-aborto]. Acesso em: 29 ago. 2015.
OLIVEIRA, Pe. José Eduardo de. 1 - Perspectivas Históricas das Questões de Gênero. Brasília: [s.n.], 2014. (Seminário de Gênero, Aborto e Sociedade). Disponível em: [www.youtube.com/watch?v=RK9nXq5Xk-0]. Acesso em: 28 jul. 2015.
PEDROSA, Paulo Sérgio Rodrigues. Eugenia: o pesadelo genético do século XX. Parte II: a cultura da morte. Disponível em: [www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=ciencia&artigo=eugenia2&lang=bra]. Acesso em: 29 jul. 2015.
Palestra sobre as "Raízes Históricas da Cultura da Morte" - Publicado em 12 de mar de 2014
Dra. Renata Gusson - Farmacêutica-Bioquímica, graduada pela Universidade Católica de Santos. Possui Pós Graduação lato sensu em biologia molecular pelo Centro de Extensão Universitário de São Paulo. É mestre em Ciência (2011) pela Coordenação de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (CCD/SES-SP).
Dando prosseguimento ao Seminário, aqui temos a excelente explanação da professora Fernanda Fernandes Takitani, sobre os planos e a atuação dos socialistas suecos Gunnar e Alva Myrdal, cujo ideal de mundo era uma "utopia" na qual as mulheres se igualavam aos homens como massa trabalhadora, enquanto seus filhos seriam criados por enfermeiras e estariam privadas por quase toda a vida dos cuidados e proteção materna/paterna. Ou seja, um mundo onde a família (novamente) seria atomizada, dispersada, desfeita. Onde valores morais, éticos e cristãos estariam em total desacordo com o politicamente correto. Onde, em nome de uma pretensa 'liberdade sexual', meninas e adolescentes teriam o direito de se prostituírem ou se comportarem como mulheres adultas e, em caso de gravidez não desejada, de abortarem seus bebês (inclusive sem necessidade de autorização dos pais ou responsáveis).
Uma palestra altamente instrutiva, recomendo que seja assistida do início ao fim.
Publicado em 17 de abr de 2015
Seminário Gênero, Aborto e Sociedade - 27/05/2014 Auditório Nereu Ramos, Câmara dos Deputados, Brasília/DF
Áudio da segunda parte do Seminário, com a fala da Profª. Fernanda Fernandes Takitani, sobre a experiência socialista e de igualdade sexual na Suécia. Mediação: Prof. Felipe Nery