quinta-feira, 3 de março de 2016

Dissecando: Nicholas Hagger - A História Secreta do Ocidente




Nicholas Hagger - A História Secreta do Ocidente Influência das Organizações Secretas na História Ocidental da Renascença ao Século XX

Ano: 2011
Páginas: 528
Idioma: português  
Editora: Cultrix

Sinopse:
Ao mapear as atividades das organizações secretas, este livro apresenta uma narrativa cronológica de revoluções, da Renascença (que começou em 1453) até a Revolução Russa. Cobre realizações de revolucionários como Robespierre e Lênin. Mostra como as visões utópicas de sociedades ideais acabam em massacres e decapitações, contendo assim uma advertência. Cada revolução é apresentada em termos de uma dinâmica em quatro partes. Um idealista tem uma visão oculta, que outros enunciam em termos intelectuais. Ela é corrompida por um regime político e tem como resultado a supressão física (como nos expurgos de Stálin). 
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A verdadeira história do ocidente, massa de manobra de líderes malignos

Esse livro é tão denso, tão profundo e é necessário uma concentração tão grande para entendê-lo, que demorei uns três meses até me sentir apta a iniciar uma simples resenha.

Não por ele ser complicado - ao contrário, é escrito de forma bastante compreensível e simples, mas suas implicações é que são profundas. O autor Nicholas Hagger foi fundo nas raízes do mal que domina o mundo de hoje, e que remontam à época dos "inofensivos" cátaros... que de inofensivos nada tinham. 

Ele vai fundo e escava sob a dura "casca" da normalidade do mundo, arrancando de lá pequenos monstros, como: o alquimista Paracelso, o Illuminatus satanista Adam Weishaupt, o satanista Albert Pike, o mafioso Giuseppe Mazzini, William Tyndale, Francis Bacon (fundador da Sociedade Rosi Crosse), o cabalista e mago Robert Fludd, o rosacruz puritano Samuel Hartlib, o cabalista rosa-cruz Menasseh ben Israel (Manoel Dias Soeiro, nome de 'guerra'), o agente duplo (Priorado de Sião e Templários) Talleyrand, a riquíssima família Rothschild (que desde sempre adotou as ideias weishauptianas de criar um governo mundial). Sobre esse último, diz o autor:

"Quando morreu, em 1812, Mayer Amschel “Rothschild” tinha se tornado o homem mais rico que o mundo já conhecera. Esse comerciante inspirador do imperialismo tinha fundado novos bancos Rothschild na Inglaterra, França e Alemanha. Seu testamento determinava que todas as posições importantes nos negócios dos Rothschilds tinham que ser ocupadas por homens da família".[...] "Os Rothschild eram agora tão influentes que Amschel Mayer Rothschild disse em 1838: “Permitam-me emitir e controlar o dinheiro de uma nação, que não me importo com quem faz suas leis”.
Para conhecer mais sobre a Casa Rotschild, veja AQUI.


Sobre a maçonaria, diz-nos Hagger:
"A Maçonaria Sionista Rosacruciana era deísta, o que muitos maçons entendiam como luciferiana. A Maçonaria Templária era ateísta. Os Illuminati eram uma mescla das duas tradições e alguns Illuminati eram ao mesmo tempo deístas e ateístas. (Para Weishaupt, o Ser Supremo era Lúcifer – ou Satã – e o deísmo de Robespierre revelava a influência que Weishaupt teve sobre ele no início da carreira.) ".
Porém, o grande "soco no estômago" do leitor, é saber que afinal de contas, o Comunismo (ou Socialismo moderno, também chamado de 'progressismo') nasceu da palavra "Socialismo", inventada por Robert Owen e que surgiu em 1830, na França... onde o Grande Oriente (dos Templários) fundou uma tal "Liga dos Justos" (olha a ironia do nome!), em 1835. Mais tarde, os socialistas radicais formaram "comunas" e mudaram o nome da Liga dos Justos para 'Liga Comunista' (mais adequado, suponho). E, continuando com as interessantes surpresas dos movimentos revolucionários, em 1814 o porta-voz da Liga Comunista era um judeu alemão e maçom (que renegou suas origens judaicas por seu ateu), chamado Levi Mordechai. Que depois mudou de nome, passando a se chamar Karl Marx.

Marx, pai do comunismo, estudou nas universidades de Bonn e Berlim, leu livros de Weishaupt e financiado pelos Rotschilds, que lhe "encomendaram alguns trabalhos", ele se pôs a escrever o maravilhoso "Manifesto Comunista", em 1847 e "O Capital", em 1860. Tudo isso -- vejam só -- tudo entrelaçado: Os Illuminati satanistas, tais como Weishaupt e Clinton Roosevelt, deram a Marx toda a inspiração que ele precisava para escrever suas obras-primas. Além disso, o comunismo (tal como se apresentou na cachola de Marx), nasceu das ideias iluministas, na França dos 'grandes pensadores', dos 'grandes homens'... tais como Rousseau, Mirabeau, Marat, Robespierre... Sobre a Revolução Francesa, fala Hagger:
"O que fica na lembrança depois de um exame da dinâmica revolucionária da Revolução Francesa é o idealismo de algumas figuras – Robespierre e Saint-Just queriam um Socialismo de Estado, Virtude e Razão – e a sensação de que o plano deu terrivelmente errado. Trezentas mil mortes, a guilhotina funcionando sem parar, filas de pessoas aterrorizadas esperando sua vez depois de julgamentos apressados (se tivessem sorte) e um plano para matar cerca de 15 milhões de cidadãos franceses como forma de garantir alimento e emprego – essa não é uma forma defensável de alcançar a utopia. (Foram mentes aristocráticas e profissionais que tomaram tais decisões. Não foi a multidão de Paris que criou a Revolução Francesa, mas os aristocratas e os profissionais burgueses: o bem-nascido Duque de Orléans e o Conde de Mirabeau, o médico Marat e o advogado Robespierre.) "
Ainda sobre Marx:
"Marx era luciferiano, como Weishaupt. Por volta de 1840, entrou para a igreja satanista em Berlim, dirigida por discípulos de Joanna Southcott (morta em 1814), que dizia ter contato com o demônio Shiloh e considerava a religião cristã “a mais imoral de todas as religiões”. Estudou economia em Paris, onde aprendeu muito sobre o Comunismo francês, tornando-se revolucionário e comunista. Apesar de judeu, escreveu Um Mundo Sem Judeus". [...] Em 1848, ele escreveu: “A guerra mundial iminente fará que não apenas classes e dinastias reacionárias desapareçam da face da terra, mas também povos reacionários inteiros.” 
O grade ápice das revoluções foi a Revolução Soviética, através do maçom bolchevique Lênin (do Grande Oriente), e de Stálin, rosa-cruz martinista, de uma organização secreta chamada Martinez Paschalis. Ao final da Revolução, Lenin havia matado cem vezes mais que a Revolução Francesa. 

Iosif Visarionovich Dzhugashvili ou Stálin (nome que adotou depois), seguidor de Lênin, entrou para um seminário quando jovem, mas foi expulso porque promovia badernas e incentivava atividades revolucionárias; o mesmo aconteceu quando tentou se empregar como escriturário, mas só conseguia promover greves. Foi preso sete vezes por assaltar bancos, a fim de conseguir dinheiro para financiar os bolcheviques. Uma vida nobilíssima! 


Sobre Stálin:
"Em 1928, Stálin já tinha poder para impor o governo de um só homem ao Partido Comunista – exatamente o que Lênin temia. Era o líder inquestionável do Partido Comunista e, visando ao desenvolvimento econômico, impingia o controle do Partido a todos os aspectos da vida diária. Distanciou-se também de antigos companheiros, com quem tinha dividido a liderança durante a desacreditada Nova Política Econômica. Sua virada à esquerda foi contestada por Bukharin (editor do Pravda), por Rykov (presidente do Conselho dos Comissários do Povo) e por Tomsky (presidente dos sindicatos), que foram destituídos de seus postos em 1920 e 1930. Em 1929, houve um expurgo de intelectuais em todos os campos das artes e das ciências, e outro expurgo do partido, semelhante ao de 1921. A própria mulher de Stálin criticava com amargura esses expurgos e acabou cometendo suicídio em 1932, num ato de contestação. [...] Conhecemos a rede de campos de concentração e trabalhos forçados, o Arquipélago Gulag, através dos escritos de uma de suas vítimas, Aleksandr Solzhenitsyn. É provável que Stálin seja responsável por matar pelo menos 40 milhões de pessoas durante sua ditadura de um só homem. (48 milhões de soviéticos foram mortos na Segunda Guerra Mundial e muitas dessas mortes podem ser atribuídas a Stálin.) A ditadura do proletariado de Lênin tinha se transformado na ditadura tirânica de um só homem".

Para resumir o livro de Nicholas Hagger, compreendemos que TODAS as revoluções se originaram de UMA ÚNICA, ou são parte da MESMA: A revolução criada e alimentada por uma ordem secreta (ou várias, derivadas de uma grande e inicial), que tem como meta suprimir todas as religiões, principalmente O CRISTIANISMO e criar um ÚNICO GOVERNO MUNDIAL. Outra meta: adoração a Lúcifer:

"Todas as nossas revoluções pretendiam introduzir o governo mundial de Lúcifer como metáfora e como realidade, em cuja vontade invisível acreditam".

Finalmente posso dizer: O livro de Hagger é extremamente importante, contem dados importantíssimos sobre as dinâmicas das revoluções e uma extensa bibliografia. Vale muito a pena adquiri-lo.


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